NOTA característica nos costumes nordestinos é o uso de redes para dormir, restringindo-se quase só às famílias economicamente favorecidas o uso de camas.
As redes mais comuns são as tecidas com fibra de algodão, havendo outros tipos, de utilização eventual em que se aproveitam o tucum, a agave, o croata, etc.
Além da confecção manual, de famosa tradição, as redes são fabricadas mecanicamente, em grande escala, tal a difusão do produto e seu mediato consumo.
Resulta disto a concentração de grande contingente humano no bene-ficiamento do algodão, reunidas as fases do seu cultivo, beneficiamento e aplicação, de onde escolhemos para motivação destas notas, o vendedor de redes.
Expandindo ao máximo o seu negócio, o vendedor de redes é um andarilho impenitente, cruzando uma cidade em todas as direções, ganhando o campo, palmilhando as estradas, repetindo sempre o monótono pregão: ". . . prar rêêêêde. .. Dona!"
Com o peso dos grandes panos de xadrez colorido às costas, chapéu de abas largas, alpercatas, bolsa de couro a tiracolo e anelões faiscantes nos dedos grossos, vai apregoando a excelência do que vende, intercalando, de vez em quando, ao pregão algo malicioso. É um tipo popular que se integra à paisagem urbana completando a variada galeria de homens afeitos ao labor rústico e pitoresco do comércio ambulante, agora com a iniciativa dos filhos desses vendedores de redes, resolveram criar um site mostrando varios modelos e preços, podendo ser parcelados e recebem sua rede na sua casa com toda segurança e conforto. Confiram o site e veja os produtos disponiveis http://www.elo7.com.br/redesdedormir
Francisco Barboza Leite
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